Top 10 jogos de corrida diferentes


 Aqui no Techtudo, promessa é dívida! Quando fizemos uma lista com os esportes mais bizarros dos videogames (link para este top 10), deixamos para outra oportunidade uma lista com jogos de corrida igualmente amalucados – bem, depois de uma longa pesquisa, conseguimos levantar os melhores jogos de velocidade que possuem regras “alternativas”, diferentes dos gêneros simulação e arcade apresentados em games como Gran Turismo e Forza.
Para elaborar este ranking, levamos em consideração a originalidade, jogabilidade, o fator replay e – o mais importante – a diversão. Optamos por não incluir na lista adaptações cinematográficas (como Star Wars Episode 1: Racer) e “clones” de jogos já existentes. Outro critério utilizado foi definir como jogo de corrida a disputa entre veículos motorizados em pistas de asfalto, terra ou similar, o que excluiu jogos de esportes náuticos como Wave Race e Hydro Thunder. Para encerrar, todos os games avaliados tinham que ser essencialmente provas de velocidade, de modo que games de combate veicular como Vigilantes 8 não foram considerados para este top 10.
Após aplicarmos todos estes critérios de avaliação, conseguimos levantar aqueles que são os melhores games de corridas diferentes. Confira agora a lista com os GPs mais bizarros da história dos videogames:
10 - Modnation Racers (United Front Games, PS3, 2010)
Modnation Racers (Foto: Reprodução)Modnation Racers (Foto: Reprodução)


Utilizando uma engine parecida com a do popular game de plataforma Little Big Planet,Modnation Racers dava ao jogador o poder de construir a sua própria pista, criar seu piloto e customizar seu kart com combinações quase infinitas de cores e acessórios. Além das pistas básicas e do editor de mapas presente no game, uma comunidade on line organizada ainda permitia que o jogador baixasse modificações feitas por outros jogadores, fazendo com que MR fosse um desses jogos difíceis de enjoar. E na hora de pegar no volante, uma série de itens de ataque, derrapadas especiais, manobras giratórias, turbos e escudos faziam com que o resultado das corridas fosse imprevisível neste game de cenários vibrantes e dinâmicos.
09- Extreme G (Probe Entertainment, N64, 1997)
Extreme G (Foto: Reprodução)Extreme G (Foto: Reprodução)
Imagine as motos mais possantes da galáxia correndo em pistas construídas nas ruínas da terra devastada. Equipe cada uma delas com opcionais singelos como lançadores de foguetes e turbos incontroláveis, e tente chegar em primeiro enquanto você faz seus inimigos em pedaços – esta é a premissa de Extreme G, um jogo de corrida frenético que testou os reflexos dos donos de N64 no final da década de 90. Com traçados que mais pareciam os trilhos de uma montanha russa, este game fazia o corredor acelerar com o dedo no gatilho!
08 – Destruction Derby (Reflections, PSOne, 1995)
Destruction Derby (Foto: Reprodução)Destruction Derby (Foto: Reprodução)
Ao trazer as corridas de demolição para os consoles, Destruction Derby mostrou que batidas podem ser fatais na vida real – mas nos games, essas colisões são muito divertidas! Para vencer nas arenas de DD era preciso bater o máximo possível, já que ganhava quem causasse mais danos aos outros competidores – por isso mesmo as pistas eram cheias de cruzamentos, o que resultava em acidentes gigantescos.  

A série inspirou uma série de jogos da nova geração, como os populares Burnout e Motorstorm, que incorporaram a direção agressiva deste clássico dos 32 bits.

07- Diddy Kong Racing (Rare, N64, 1997)

Diddy Kong Racing (Foto: Reprodução)Diddy Kong Racing (Foto: Reprodução)
Uma das últimas boas parcerias entre Rare e Nintendo, Diddy Kong Racing trouxe a galera das selvas de Donkey Kong para uma divertida disputa cheia de macaquices. O game contava com os famosos símios da nintendo, além de outros personagens conhecidos como Banjo (de Banjo & Kazooie) e até uma versão preliminar do esquilo Conker (bem diferente do dentuço mal educado de Bad Fur Day), além de personagens originais que corriam na terra, ar e água utilizando karts, monomotores e hovercrafts. Os competidores tinham a sua disposição um arsenal de mísseis, minas e outras bugigangas que os ajudavam a manterem a dianteira. Para completar, Diddy Kong Racing ainda apresentava um interessante modo história no qual você precisava ajudar um elefante gênio da lâmpada a lutar contra as perversas estratégias do mago suino Wizpig.
06- Uniracers (DMA Design, Snes, 1994)
Uniracers (Foto: Reprodução)Uniracers (Foto: Reprodução)
Alguns jogos de videogames antigos eram tão estranhos que, olhando para trás, a gente começa a pensar que a indústria muitas vezes pode estar passando por uma crise de criatividade. Uniracers poderia servir de exemplo para os designers de hoje em dia de como um conceito fora do normal pode gerar um ótimo game. No controle de um monociclo (só o monociclo, sem passageiro!) você corria em uma pista 2D cujo traçado imitava as linhas de uma bicicleta, fazendo manobras radicais e pulos malucos.

O jogo infelizmente não ganhou uma continuação pois a desenvolvedora foi processada pela Pixar, que havia feito um curta animado chamado Red’s Dream em 1987. Apesar de ter pouco em comum com o jogo (fora o monociclo), a gigante da animação ganhou na justiça, o que parou até mesmo a distribuição de cópias do game – com isso, apenas 300 mil cartuchos de Uniracers foram vendidos em todo o mundo, números que não fazem justiça a este incrível jogo.

05- Micro Machines (Codemasters, NES, 1991)

Micro Machines (Foto: Reprodução)Micro Machines (Foto: Reprodução)
Antes de fazer simuladores, a Codemasters desenvolveu este game bem aloprado para o Nintendinho: em vez de motores de alta combustão, os carrinhos de brinquedo de Micro Machines são movidos pela imaginação. Para retratar isto, as pistas deste game 2D com visão de cima são locais comuns de cada casa, como uma trilha no jardim, uma escrivaninha cheia de material escolar espalhado e até mesmo a banheira de espuma, onde bolhas de sabão delimitam o traçado. Este jogo lúdico teve uma série de continuações para portáteis, consoles e computadores. O auge da série foi nos 16 bits, e a última corrida destas miniaturas ocorreu no PS2, em 2006, com Micro Machines V4.

04- F-Zero (Nintendo, 1990, Snes)

F-Zero (Foto: Reprodução)F-Zero (Foto: Reprodução)

Lançado na primeira leva de games do saudoso Super Nintendo, F-Zero foi um dos pioneiros na utilização do chip Mode 7, que permitia movimentos de rotação incríveis para a época. Retratando as corridas selvagens de carros flutuantes no século 26, este game dava uma incrível sensação de velocidade para o jogador, com veículos ultrapassando a marca dos 1000 km/h, testando as reações do corredor em pistas cheias de curvas fechadas, competidores desleais e armadilhas. O jogo se tornou um verdadeiro cult, ganhando várias versões novas e releituras, como o excelente F-Zero X do N64, que sacrificou detalhamento gráfico para rodar a 60 quadros por segundo; e F-Zero GX, um dos títulos mais bonitos e difíceis do antigo GameCube, além de ter virado Anime na TV Tokyo como nome de F-Zero GP Legends.
3- Road Rash (Eletronic Arts, Mega Drive, 1992)

Desenvolvido em uma época em que a EA ainda tinha alma, este game de motovelocidade inovou ao apresentar gráficos que retratavam relevo dinâmico, o que conferia um bom grau de realismo ao game, equilibrando as limitações de hardware do console da Sega (que não tinha Chip Mode 7…) que faziam com que as motos a se deslocassem apenas no eixo horizontal. Porém, o maior mérito de Road Rash não está nos seus gráficos, mas em ensinar que mais importante que ficar na pista, é tirar o adversário do caminho: nos pegas ilegais entre os motociclistas da Califórnia vale tudo, e socos, chutes e correntadas são tão importantes quanto acelerar pelas auto estradas dos Estados Unidos – só tome cuidado com a polícia, que está sempre de olho nas ações dos motoristas baderneiros!
2- Super Mario Kart (Nintendo, Snes, 1992)

Até 1991, o encanador bigodudo da Nintendo sempre se metia em aventuras de plataforma com progressão lateral. No ano seguinte, a gigante japonesa apresentou um spin off da série,Super Mario Kart, que colocava oito personagens clássicos numa animada corrida de kart pelo Reino dos Cogumelos. O game fez um sucesso absurdo e era obrigatório para qualquer jogador dos anos 90. Além de marcar o começo das aventuras no esporte dos irmãos Mario (que também jogam tênis, golfe, beisebol, basquete e futebol), Super Mario Kart definiu o padrão dos jogo de corrida com itens, sendo “clonado” até hoje por concorrentes da Big N. Mas não adianta, pois o original sempre será superior – e felizmente, sabemos que sempre poderemos contar com um novo Mario Kart em cada console da Nintendo.

1- Rock n’Roll Racing (Silicon & Synapse, Snes & Mega, 1993)

Antes de mudar de nome para Blizzard e conquistar o mundo com suas franquias Diablo, Warcraft e Starcraft, a Silicon e Synapse fazia jogos estranhos e cheios de humor. Um dos frutos desta primeira safra da empresa foi este game impressionante, que misturou corrida, tunning, combate veicular e hard rock. Com uma perspectiva 3/4, Rock n’Roll Racingcolocava quatro competidores disputando uma série de corridas mortais em seis planetas diferentes, onde ganhava quem fosse mais rápido correndo e mandando bala. Com gráficos satisfatórios e uma jogabilidade simples, o game se destacou por unir velocidade, violência animada e bom humor, além de ter a melhor trilha sonora da história dos games: clássicos do Rock como Paranoid, Highway Star e Born to be Wild animavam as corridas, enquanto um narrador aloprado empolgava a galera comentando os principais lances da disputa. Rock n’Roll Racing é um game épico, que consegue ser melhor do que muitos games atuais mesmo após 18 anos de seu lançamento.

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